Consequências do ataque de ransomware em uma transportadora de valores

Um ataque de ransomware foi o motivo do desligamento das comunicações da rede da empresa de transporte de valores, Prosegur, na última quarta-feira, 27 de novembro. O incidente afetou as operações junto aos clientes, de acordo com a matéria veiculada neste final de semana no Jornal Diário do Grande ABC.

O ataque cibernético que interferiu nas comunicações da empresa, foi causado pelo ransomware Ryuk, uma ameaça que vem trazendo preocupações desde o final de 2018, quando diversos jornais americanos relataram terem sido vítimas de Sequestro Digital de seus arquivos. Outros países da Europa também se viram alvos dessa ameaça e agora, o ataque da Prosegur que ocorreu em sua sede na Espanha, na cidade de Madrid, obrigando a equipe de TI a suspender as comunicações com suas demais unidades da empresa, para evitar a proliferação do vírus.

Ainda assim, o Brasil parece ter sentido os impactos do ataque. A reportagem informa que alguns clientes não estavam conseguindo manter o fluxo financeiro de suas operações, uma vez que o malote com dinheiro era recolhido, mas o depósito em conta não era realizado. A matéria também cita algumas dificuldades na troca de dados entre bancos e a Prosegur.

Após atingir o auge em 2017 com os dois ataques em escala mundial, fato é que o Sequestro de Dados ainda permanece ativo na internet e com métodos de infecção cada vez mais sofisticados. Cabe a cada gestor buscar atender as melhores práticas de segurança para reduzir os riscos de um ataque como este, que pode simplesmente comprometer a continuidade dos negócios.

Abaixo a matéria que contou com a colaboração do Analista de Segurança da Informação da ABCTec, Roberto Henrique:

 

 

Fontes consultadas: Jornal Diário do Grande ABC / ABCTec

Imagens: Jornal Diário do Grande ABC / ABCTec

Texto: Jornal Diário do Grande ABC / Comunicação – ABCTec