Recentemente, Bryan Dye, executivo sênio da Symantec, veio a público para dar uma declaração um tanto quanto polêmica: “O antivírus está morto e destinado ao fracasso”. A criadora da linha Norton, revelou que não vê mais o seu aplicativo como uma fonte de dinheiro, chegando a essa conclusão. Agora, a AV-Comparatives, comentou o assunto.
Peter Stelzhammer, um dos fundadores da AV-Comparatives, um dos laboratórios independentes mais renomados na área de antivírus, disse que acredita que a declaração de Dye ao The Wall Street Journal podem ter sido equivocada, assim como quando Bill Gates disse em 2004 que spams sumiriam da internet em dois anos.
De acordo com Stelzhammer, os softwares de antivírus combinam vários programas sofisticados de segurança, que ajudam a proteger computadores de todas as maneiras possíveis. O fundador da AV-Comparatives diz que a declaração de Dye deve se referir ao antigo mecanismo de detecção baseado em assinaturas eletrônicas. De fato, isso já aconteceu há algum tempo, mas não é mais o caso com antivírus atuais.
Comparando antivírus com segurança veicular
Peter Stelzhammer faz uma comparação interessante quando fala dos antivírus mais recentes. Carros mais novos trazem vários sistemas de segurança, como sistemas de freio automáticos, aparelhos com visão noturna, entre outros. Entretanto, o uso do cinto ainda se faz necessário. Quando todas as medidas são combinadas, o nível de segurança aumenta consideravelmente e o mesmo acontece com os softwares de antivírus.
Em vez de investir apenas nas novas medidas criadas pela Symantec, o que um dos responsáveis pela AV-Comparatives dá a entender é que a combinação de vários fatores de segurança é que poderá garantir que seu computador fique livre de problemas. Pensando dessa maneira, talvez seja uma boa ideia manter um antivírus instalado na sua máquina.
Fonte: Tecmundo