EUA iniciam processo contra China por ciberespionagem

Dadas últimas notícias divulgadas sobre ações da NSA com o escandaloso processo de instalação de grampos em equipamentos de rede, como o flagrado em foto com um roteador Cisco, agora o governo americano está acusando a China de ciberespionagem. Bem, ninguém é bobinho e a China tem sim atividade de ciberespionagem inclusive com tráfego de tentativas de invasão registrados em horário comercial local, ou seja, isso evidencia que há “funcionários” varrendo a rede e buscando vulnerabilidades e portas abertas. Agora, que é muita cara de pau do governo americano, isso é mesmo… 

Via Comunicação ABCTec

espionagem_euaWashington (AE) – Os Estados Unidos irão formalizar a primeira acusação de ciberespionagem contra cinco militares da China acusados de invadir o banco de dados de empresas norte-americanas para desvendar segredos comerciais.

Segundo a acusação, hackers atacaram empresas de energia e metalurgia e são acusados de roubar segredos comerciais para espionagem econômica. As supostas vítimas dos ataques foram a Alcoa, a Westinghouse Electric, a Allegheny Technologies, a US Steel, a United Steelworkers Union e a SolarWorld, informou nesta segunda-feira o procurador-geral dos EUA, Eric Holder.

“Agora, a nossa esperança é de que o governo chinês respeite o nosso sistema de justiça criminal”, disse Holder.

As acusações foram descritas como “sem precedentes” e indicam o objetivo da administração de Barack Obama de processar ameaças cibernéticas patrocinadas por governos de outros países.

“Este é o novo normal”, disse Bob Anderson Jr., responsável do FBI pela investigação de casos ligados à ataques de hackers. “Isso é o que nós iremos ver como recorrente.”

A China, por sua vez, contra-ataca e diz que enfrenta uma grande ameaça de ciberespionagem por parte da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).

A acusação vai colocar uma maior pressão sobre a relação Estados Unidos e China, que está estremecida desde que Washington decidiu apoiar o Japão na disputa territorial entre Pequim e Tóquio por ilhas no Mar da China. 

Fonte: Tecmundo

Mais sobre o assunto: G1