Exploits: Entenda como exploram seu sistema

As boas práticas de segurança digital são básicas para manter dados e informações confidenciais longe da ação dos cibercriminosos. Não clicar em links ou abrir arquivos desconhecidos são recomendações recorrentes para evitar contaminações por vírus ou malware. Mas existe também um tipo de ameaça que não precisa de ação do usuário para explorar as vulnerabilidades e brechas de sistema. Você sabe o que é um exploit e como ele funciona?

Exploit é uma sequência de comandos, dados ou uma parte de um software criado por programadores para explorar potenciais vulnerabilidades de um sistema. Cibercriminosos usam os exploits para causar algum comportamento inesperado na execução de um software ou hardware, conseguindo o controle do sistema para elevar privilégios de administração e executar comandos ou até promover ataques de negação de serviço.

Os exploits são disseminados sem a necessidade da ação de um usuário, fator que os diferencia dos vírus, que precisam que o usuário clique em um determinado link, faça o download ou execute algum arquivo para infectar o sistema. Por este motivo, os exploits são considerados especialmente perigosos.

Normalmente, o exploit é classificado de acordo com a sua forma de comunicação com o software vulnerável: remoto, se funciona em rede e explora a vulnerabilidade de segurança sem qualquer acesso prévio; ou local, quando requer acesso prévio ao sistema vulnerável, aumentando os privilégios de administração. Outras formas de classificação consideram o tipo de vulnerabilidade explorado ou o resultado de sua execução.

Em termos de segurança, é necessário usar ferramentas que identifiquem vulnerabilidades e códigos maliciosos, gerenciem permissões de sistema e mudanças de configuração, criem regras de segurança, recursos avançados de proteção contra intrusos, anti-malware, entre outras medidas.

 

Fontes consultadas: Blockbit

Imagens: Blockbit / Pixabay

Texto: Blockbit